Anteontem, lendo um dos blogs mais legais que acompanho, o da escritora Martha Medeiros, me deparei com o seu post sobre o dia da poesia.Pra falar a verdade nem sabia que havia um dia específico, mas como há, vamos comemorar.Poesias, poemas, sonetos.Versos e estrofes apaixonantes, sofridos, amargurados, felizes...Vinícius de Moraes, Carlos Drmmond, Augusto dos Anjos, Manuel Bandeira, Mário Quintana... Vários, dos muntos outros monstros da poesia brasileira.Bom, sem mais nada, encerro com um poema que gosto bastante.E quem comentar aí, coloque no mínimo um verso ou algo, pra demonstrar também, seu amor à poesia! =)
Beijos e bom final de semana à todos.
Beijos e bom final de semana à todos.
AS 100 RAZÕES DO AMOR
[Carlos Drummond de Andrade]
[Carlos Drummond de Andrade]
Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,e nem sempre sabes sê-lo.
Não precisas ser amante,e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graçae com amor não se paga.
Amor é dado de graça,é semeado no vento,na cachoeira, no elipse.
Amor é dado de graça,é semeado no vento,na cachoeira, no elipse.
Amor foge a dicionáriose a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo bastante ou demais a mim.
Eu te amo porque não amo bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,e da morte vencedor,por mais que o matem (e matam)a cada instante de amor.
Amor é primo da morte,e da morte vencedor,por mais que o matem (e matam)a cada instante de amor.
2 SERES IMAGINÁRIOS:
VIVA A POESIAAAA!!! \o/
Quadrilha (Carlos Drummond de Andrade)
João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava
Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos,
Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre,
Maria ficou pra tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.
Oi, Mariane!
E vamos aos versos:
"Onde se aponte
ou se escreva pampa
leia-se: liberdade
em todo o horizonte"
De um poeta da terrinha: Luiz de Miranda, em "Estado de alerta"!
A gente que vive (e sofre!) o pampa sabe do que o poeta está falando, "né"?!
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